O estudo intitulado “Mapa da Violência”, realizado pelo Governo Federal, aponta Lauro de Freitas como o 3º município do país em número de homicídio por armas de fogo. No ano de 2010 foram registrados 173 homicídios em nossa cidade. Dados que nos remetem a um clima de guerra com dados assustadores, que geram medo e insegurança.
Invariavelmente, notícias sobre violência invadem nossas vidas, nos deixando perplexos ou, simplesmente atônitos perante a situação que paulatinamente cresce e gera números extremamente preocupantes. De forma sagaz e muito bem orquestrada, a mídia deixa de noticiar homicídios que acontecem em favelas ou em bairros periféricos, a menos que sejam chacinas. Vale salientar que também não existe uma apuração mais eficaz por parte do poder de segurança pública com o intuito de resolver a situação ou proteger as maiores vítimas dessa violência: negros, jovens e pobres.
Sem dúvida, esta realidade não se vincula somente aos homicídios. Esses jovens, vitimados pela violência letal, são alvos de outras violações. Cooperam também a representação estereotipada na mídia, as imagens negativistas produzidas sobre os jovens negros, a afirmação de que as mortes violentas decorrem das drogas, a falta de acesso a equipamentos e serviços públicos essenciais.
A triste realidade exposta por esta questão ainda tem o olhar conivente do Estado, que acaba referendando essa prática no agir e resolver, quando se trata de homicídios relacionados a brancos e não conseguindo o mesmo no caso dos negros, preferindo atribuir essas mortes ao tráfico de drogas ou guerras de gangues. O Estado também não admite que as polícias estão mal orientadas e totalmente equivocadas na forma de tratar o cidadão negro e morador de periferia, criando um estereótipo e perpetuando um perfil para o criminoso em potencial.
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), mais especificamente em Lauro de Freitas, essa situação tem se agravado. Nos últimos seis anos o município sempre esteve entre os dez primeiros no Estado da
Bahia em situações de violência. Hoje, no mapa da violência, ostentamos a infeliz marca de ser o 3° município em mortes por armas de fogo; 2° em assassinatos; o 5° mais violento do Estado; além de, em nível nacional, estarmos na 31ª posição dos municípios mais violentos do país.
Nas ruas de Lauro de Freitas existe uma guerra desenfreada
Invariavelmente, notícias sobre violência invadem nossas vidas, nos deixando perplexos ou, simplesmente atônitos perante a situação que paulatinamente cresce e gera números extremamente preocupantes. De forma sagaz e muito bem orquestrada, a mídia deixa de noticiar homicídios que acontecem em favelas ou em bairros periféricos, a menos que sejam chacinas. Vale salientar que também não existe uma apuração mais eficaz por parte do poder de segurança pública com o intuito de resolver a situação ou proteger as maiores vítimas dessa violência: negros, jovens e pobres.
Sem dúvida, esta realidade não se vincula somente aos homicídios. Esses jovens, vitimados pela violência letal, são alvos de outras violações. Cooperam também a representação estereotipada na mídia, as imagens negativistas produzidas sobre os jovens negros, a afirmação de que as mortes violentas decorrem das drogas, a falta de acesso a equipamentos e serviços públicos essenciais.
A triste realidade exposta por esta questão ainda tem o olhar conivente do Estado, que acaba referendando essa prática no agir e resolver, quando se trata de homicídios relacionados a brancos e não conseguindo o mesmo no caso dos negros, preferindo atribuir essas mortes ao tráfico de drogas ou guerras de gangues. O Estado também não admite que as polícias estão mal orientadas e totalmente equivocadas na forma de tratar o cidadão negro e morador de periferia, criando um estereótipo e perpetuando um perfil para o criminoso em potencial.
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), mais especificamente em Lauro de Freitas, essa situação tem se agravado. Nos últimos seis anos o município sempre esteve entre os dez primeiros no Estado da
Bahia em situações de violência. Hoje, no mapa da violência, ostentamos a infeliz marca de ser o 3° município em mortes por armas de fogo; 2° em assassinatos; o 5° mais violento do Estado; além de, em nível nacional, estarmos na 31ª posição dos municípios mais violentos do país.
Nas ruas de Lauro de Freitas existe uma guerra desenfreada
com dígitos absurdos e que semanalmente tem deixado inúmeras famílias de luto com um algarismo alarmante DE MORTES, que chegam a um números assustadores. Nem em países em guerra como Afeganistão e Iraque se registra tantas mortes. Aqui são cerca de 40 jovens negros mortos por mês, com média significativa de 10 a 11 jovens absurdamente assassinados. Esses são números absolutos de extermínio silencioso que vem acontecendo em Lauro de Freitas. Os bolsões de miséria e de falta de investimento têm gerado esses jovens com a mesma rapidez que os tem matado.
Sem programas adequados ou uma política pública direcionada e realmente efetiva que insira, capacite, qualifique e eduque, não conseguiremos parar a matança desenfreada e sem limites. O jovem negro no Brasil de hoje está em um corredor da morte, alguns conseguem comutarem suas penas e as transformam em prisão perpetua, outros conseguem o perdão integral e refazem ou conseguem remodelar suas vidas. Essas são gotas em um oceano de sangue, enquanto o outro lado, o lado dos que morrem, representa a tsunami avassaladora que destrói, mata e humilha a todos. As mortes desses jovens já estão em nossa conta há muito tempo, mas o pior é que alguns de nós fingem não ligar, parece não ver ou sentir a bofetada na cara da sociedade que está sendo dada, cada vez que um jovem negro morre.
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