Os danos psíquicos do racismo nos acompanham em nosso cotidiano. Quando um polícial negro atira na cabeça e mata um jovem negro na periferia, ele está respondendo a um impulso que o leva a quebrar o espelho que está em sua frente. Ele vê naquele jovem, tudo aquilo que ele quer negar dentro de si próprio. A cor, o cabelo, os lábios, a forma de vestir.
O espelho reflete a verdade que o agente do estado foi adestrado a negar, por isso o impulso racista o faz puxar o gatilho, pra garantir que o espelho seja quebrado e a identidade seja negada.
Ricardo Andrade
Editor.
É uma triste realidade! Ainda sofremos com o racismo.
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