sexta-feira, agosto 29

Feira de saúde nos terreiros



As feiras de saúde nos terreiros se constituem como importantes ferramentas no combate ao racismo institucional e humanização dos servidores públicos nas áreas de saúde. Uma política pública que quebra preconceitos e diminui a distância entre a medicina tradicional e a alternativa. É um projeto idealizado pela Federação Nacional do Culto Afro Brasileiro (Fenacb), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, Superintendência de Promoção da Igualdade Racial (Supir), Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi), Secretaria de Política para Mulheres (SPM) e pela Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social.
             
     O calendário prevê a realização de mais quatro feiras até o fim ano. A última aconteceu no dia 9, no terreiro de Santa Bárbara, localizado em Lagoas dos Patos. Pai Valdemir, líder espiritual da Casa, reafirma a importância dessa política e coloca a casa sempre à disposição para atividades desse tipo.
“Levar os profissionais de saúde aos terreiros é uma ação estratégica, pois leva o serviço básico de saúde a uma população carente e que vê nesses espaços um porto seguro, o que torna mais eficaz os procedimentos realizados pelos profissionais”, afirma Ana Lusía, gerente de Políticas para Comunidades Tradicionais da Supir.
“As feiras estão dentro do programa de mutirões de saúde, que objetiva levar os serviços a regiões descobertas e assim garantir o acesso ás comunidades”, explica o secretário de Saúde de Lauro de Freitas, Bruno Barreto.




População denuncia ação da PM em Itinga




Em reunião realizada no dia 12, moradores das Casinhas, comunidade situada no Parque São Paulo, bairro de Itinga, denunciaram ações truculentas da Polícia Militar naquela localidade. Segundo depoimentos, policias lotados na 81º CIPM promovem terror toda vez que aparecem na comunidade. Populares denunciam maus tratos, agressões morais e verbais, além de espancamentos.                                       
             
      O Coronel Jayme Ramalho, coordenador de políticas públicas da Secretaria de Segurança Pública, participou da reunião e já encaminhou relatório detalhado ao secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, para que as providencias sejam tomadas.
           
      A socióloga Vilma Reis, coordenadora da Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa/CDCN, que também esteve na reunião, afirma que o racismo institucional é gritante. Vilma entende que a gravidade das denuncias requer uma ação enérgica por parte do governador, para que a autoestima daquela comunidade seja devolvida. Quem também esteve presente na reunião foi Caruso Costa, representante da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade; Geovan Bantu, articulador do Plano Juventude Viva, do Governo Federal; Cláudio Reis, da Superintendência de Promoção da Igualdade, da Prefeitura de Lauro de Freitas; além de Edmilson Santos, chefe de gabinete, que representou o prefeito Márcio Paiva.
             
      Além das questões relacionadas à segurança, a comunidade reivindicou, ainda, politicas públicas para o local. Segundo os moradores, a comunidade carece de coleta de lixo, posto de saúde, quadras poliesportivas e de uma escola de 2º grau. O representante do prefeito se comprometeu a articular uma reunião ampliada com a presença dos secretários para que os serviços sejam disponibilizados o mais rápido possível.

segunda-feira, agosto 4

Mortes precisam ser investigadas


O prefeito de Lauro de Freitas, Marcio Paiva, lamenta as mortes do policial e dos seis jovens assassinados no dia 14 do mês passado no bairro do Caji. Para ele fatos como esses que ceifam vidas e destroem famílias não podem ser compreendidos como fatos comuns do cotidiano. A cidade está sangrando e conter essa onda de assassinatos é um dever não só do poder municipal e sim de toda a sociedade. Afirma.
 
De posse da representação feita ao Ministério Público por organismos do movimento social e parentes das vítimas o prefeito afirma a importância de uma investigação imparcial e que considere todas as variantes e informações que possam elucidar os crimes e garantir as famílias o direito às informações referentes a morte de sues entes.
 
Para o prefeito o investimento em políticas que inibam a violência é fundamental para a redução dos homicídios, ele destaca a importância do Plano Juventude Viva e garante que tecnologias sociais como a Casa do Hip Hop no bairro de Itinga e a casa da Juventude em Portão terão uma atenção especial do governo para que funcionem o mais rápido possível.

"A falta de uma política de juventude no passado justifica tantas mortes em nossa cidade. Mas não vamos nos intimidar diante da dificuldade, vamos combater a cultura da violência e investir em politicas que garantam a vida e a paz". Afirma.