segunda-feira, setembro 29

Projeto ganha prêmio no Paraná




Projeto Akpalô Nossa História, ganhador do Prêmio Orirerê Cabeças IIuminadas promovido pelo Centro Cultural Humaitá e Secretaria de Educação do Estado do Paraná, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Fórum Permanente de Educação para as Relações Étnico-raciais, e o Conselho Municipal e Estadual de Educação do Estado do Paraná, ganha prêmio em 2012. As proposições pedagógicas têm como autoras a Diretora da Divisão de Ações Afirmativas, Mestra em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia, Rosângela Accioly e a Pós-doutora e Professora do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, e coordenadora do PRODESE Narcimária Luz. O PRODESE Programa Descolonização Educação é grupo de pesquisa ligado ao CNPq.


Como desdobramento do prêmio, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná e o Centro Cultural Humaitá produz catálogo com relato do projeto com a finalidade de orientar as práticas pedagógicas das escolas, quanto à implementação das leis 10.639.03 e 11.645.08.

Para Rosângela Accioly, a proposta descolonizadora posicionada politicamente por este grupo de pesquisa visa superar o modelo etnocêntrico que influencia as políticas de Educação no Brasil, reconhecendo e afirmando os contínuos civilizatórios que constituem a identidade nacional.


O “Akpalô nossa história”, surgiu da minha necessidade, enquanto pesquisadora de propor novas metodologias que contemplassem o legado civilizatório dos povos aborígines e africanos nos conteúdos curriculares nas escolas... é antes de tudo, um convite aos pedagogos(as) contemporâneos para que vivenciem em suas práticas proposições metodológicas, a partir de um novo continente teórico epistemológico, que trate das presenças civilizatórias negras e aborígines no contexto da educação no século XXI”. Afirma Accioly.


A proposta é inovadora e tem como ideia suprir a ausência das histórias de outras civilizações, além das que secularmente o currículo escolar vem priorizando. Outro desafio que os educadores(as) tem apresentado à aplicação das leis 10.639.03 e 11.645.08 é a falta de material que traga o conteúdo de forma acessível ao alunado, por esta razão esta iniciativa.


O Comitê Gestor do programa Juventude Viva em Lauro de Freitas, a Superintendência de Promoção da Igualdade Racial – SUPIR, e o Coletivo de Entidades Negras - CEN apresentarão a proposta ao Ministério da Educação no sentido de fazer com que o projeto seja transformado numa política reparatória e auxilie na inclusão e desenvolvimento das comunidades negras em todo o país.



“Faremos todo o esforço necessário para que o AKPALÔ seja uma referencia de politica educacional de inclusão”. Afirma Dra. Adriana Sec. Municipal de Educação.












Rosângela Accioly Accioly Diretora da Divisão de Ações Afirmativas da Secretaria Municipal de Educação

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