No sábado dia 13, a juventude negra de Lauro de Freitas se reuniu na sede do Marv, em Itinga, com o deputado federal negro, Luiz Alberto. Além de ajustar os ponteiros e fazer uma leitura da conjuntura política nacional, estadual e municipal, a reunião serviu também para que o deputado reiterasse o compromisso assumido de aprovar uma emenda parlamentar para as atividades de 2009.
Luiz Alberto falou sobre a SEPROME, SEPIR, os investimentos do governo federal e estadual e dos conflitos nas áreas quilombolas. Sugeriu uma nova tentativa de diálogo com o poder público local, sem que isso comprometa a autonomia das organizações negras que compõem essa frente. Luiz disse ainda, que a postura dessas organizações juvenis negra de Lauro de Freitas é correta e que é o dever de todos e todas forçar o Estado a rever seu modelo.
A juventude por sua vez, fez uma leitura sobre a situação do jovem negro no município e solicitou apoio do deputado no diálogo com o Governo Estadual no que tange a construção de um Centro de Recuperação e Apoio a jovens usuários e aos familiares de presos. Denunciou ainda a postura violenta e abuso de autoridade por parte da polícia.
Luiz Alberto assistiu ao vídeo gravado pelo MNU que mostra o momento exato em que um jovem é agredido covardemente por um policial militar durante a Lavagem do Cranguejo. O jovem desmaia e fica caído no chão. O policial se retira do local. O deputado pedirá explicações ao comando geral da polícia e encaminhará o vídeo ao ministério público.
Luiz voltará à cidade na próxima semana para participar da inauguração da sede da PCE.
Cadê as Mulheres Jovens Negras de Lauro de Freitas, que não estão ocupando esses espaço? A militancia etnico racial de Itinga e Lauro não tem espaço para as Mulheres na Politica?
ResponderExcluirsaudações Ecofeministas
Fabiana Franco
Pois é Ricardo,
ResponderExcluirAssim é muito simples. Não esqueçamos que não é deste modo que se resolve a coisa.
Durante anos o movimento negro deu tudo o que tinha em nome de Luis Alberto e ele, sem avisar a qualquer um de nós eleitores, batalhadores, construtores, foi para o governo e nada de diálogo, aliás, muito pelo contrário.
Acredito que as pendências não se resolve com uma emenda e uma conversa. Folo como quem te respeita e respeita o PCE. Sinto uma estranheza nesta notícia, mas fazer o quê?
Agora filtrar um pouco melhor as notícias e as falas, pois não se muda tanto de uma hora para outra. É muito engtraçado ver todo mundo junto a abraçado com a fala que o Estado precisa mudar. Nisto eu concordo, mas acredito quem compartilha dele e o defendeu em momentos críticos também.
Tem muita coisa que precisa mudar. Inclusive as posturas. Algumas chegaram a pontos complicados. E a combatividade também.
Sinceramente eu não entendo, mas vamos que vamos, é do jogo e da política, mas para mim já bastou.
Meu irmão Ricardo, a sua benção e todo o meu carinho. refletir é sempre bom e tem gente que tem você como uma referência. Inclusive eu. Como já tive a outros. Não estou aqui para esquecer histórias, nem as boas, nem as ruins, mas acredito na construção de novos contrapontos.
De fato estou vivendo o contraponto do movimento.
Saudações e vejamos até onde iremos chegar.
Marcos Rezende CEN